O Google+1 ficou mais útil graças à integração com a rede social da gigante. Agora, a empresa está cogitando se o número de recomendações interferirá no modo como os resultados de seu mecanismo de busca são organizados.
“O objetivo de qualquer método de busca é melhorar a seleção de páginas exibidas. No caso do +1, como com qualquer outro ícone social, começaremos a estudar cuidadosamente como a quantidade de vezes que é pressionado se relaciona com a qualidade do portal em questão”, afirmou o porta-voz da Google ao portal Wired.
Em teoria, a Google poderia usar as informações obtidas com sua rede social para reduzir o spam ou dar destaque a páginas com muitas recomendações. A companhia, porém, deverá agir com cuidado, já que está na mira da Comissão de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na silha em inglês), que a acusa de aproveitar seu domínio sobre o mercado de buscas e de publicidade online para promover seus próprios produtos.
Para Rick Brunnel, diretor jurídico do Instituto Americano de Antitruste, o uso intensivo do +1 na ferramenta de busca não caracteriza uma atitude comprovadamente anticompetitiva. O FTC, inclusive, poderá ver com bons olhos a ação, já que o interesse da gigante por redes sociais poderá equilibrar o setor hoje controlado pelo Facebook, argumenta Brunnel.
“Há pouca preocupação nesse sentido, pois a entrada da Google no mercado deverá beneficiar os consumidores”.
Ainda assim, a companhia tenta se precaver. À Wired, ela disse que mais de 200 fatores interferem nos resultados das pesquisas, sugerindo que o +1 seria só mais um deles. Recentemente, a revista Forbes cogitou que, caso a intenção seja levada para frente, sites que não tiverem o ícone em suas páginas serão obrigados a incorporá-lo, a fim de não perderem posições na busca do Google.
Fonte: IDG Now
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