domingo, 14 de agosto de 2011

Top 5: Os piores erros da Apple

A Apple é admirada por muitos, invejada por tantos outros e, claro, muito odiada. Desde que passou a ser a maior empresa de tecnologia do mundo em 2010, a gigante capitaneada por Steve Jobs passou a ser objeto de reações passionais de fãs e detratores. Culpa também do hype criado em torno da marca e seus produtos, sempre ganhando bastante espaço na mídia e em blogs especializados.

É só verificar: qualquer rumor sobre um futuro aparelho (principalmente o iPhone e iPad) vira notícia no mundo inteiro, até porque há muita gente interessada nisso. Mas toda a mística e o misto de admiração e ódio pela empresa existem não só pelo sucesso – a Apple está longe de ser perfeita e já pisou na bola inúmeras vezes.

Não para dar combustível ao ódio, mas para analisar criticamente (e aprender um pouco sobre a história da empresa), avaliamos aqui os cinco principais erros da Apple. Confira e, caso discorde ou lembre de outros exemplos, comente.


5 – Jobs é o cara
Não é propriamente um defeito, mas pode não ajudar muito também. Steve Jobs é a personificação da Apple, é o cara que comanda tudo com mão de ferro e responsável por muito do culto à marca. Mas ele tem saúde frágil desde que começou uma batalha contra um câncer no pâncreas em 2004 e, sempre que se afasta da empresa, as ações caem.

Por mais que Tim Cook, sucessor escolhido pelo próprio Jobs, comande a marca de forma similar, os investidores não confiam tanto principalmente em vias de lançamentos de produtos. O carisma e os ideais do líder da companhia fazem falta nas apresentações e tiram muito do impacto ao mostrar novos aparelhos.

Não que ele faça tudo sozinho, mas Apple só é o que é por conta de Jobs, e o constante medo de ficar sem ele afeta diretamente as finanças e a condução da empresa. Por mais que ele não esteja tão mal quanto publicações sensacionalistas noticiam, é importante saber se a marca continuará valorizada sem ele.


4 – Pippin
O iOS não foi o único flerte da Apple com o rentável mundo dos games. Em 1995, a empresa colocou à venda no Japão o seu próprio console, batizado de Pippin, por meio da Bandai (que também atua na produção de jogos com a Namco em títulos como Tekken e Dragon Ball). Lançado no ano seguinte nos Estados Unidos, ele custava US$ 599.

Mas a única empresa importante que realmente produziu games para a plataforma foi justamente a própria Bandai. Aliás, o forte do Pippin não era jogos de ação, mas CDs interativos, como as ultrajantes adaptações para CDI de Mario e Zelda com produção do leste europeu que a Nintendo tenta esconder como um passado inglório.

Mesmo com um processador Power PC 603 RISC de 66 MHz, memória flash de 128 KB e modem de 14,4 kbps (lembre-se que era a época da internet discada), o console da Apple não decolou. Enfrentando a concorrência do Nintendo 64, PlayStation 1 e Sega Saturn, ele não conseguiu vender mais do que 42 mil unidades. Um grande fracasso, mas que passou tão despercebido que poucos lembram dele.


3 – Newton
O iPad também não foi a primeira tentativa da Apple de ter um tablet. Na verdade, a empresa lançou em 1993 um PDA (sigla em inglês para “assistente digital pessoal”) chamado oficialmente de MessagePad, mas popularmente conhecido pelo sistema operacional Newton Intelligence OS. Ele tinha uma tela monocromática de 336 x 240 pixels de resolução capaz de reconhecer toques e podia mandar fax e e-mail e contava com aplicativos de organização de nomes, datas, e notas.
Um aparelho desses no começo da década de 90 era revolucionário para a época e tinha tudo para fazer sucesso. Mas ele prometia reconhecer a escrita do usuário e falhava miseravelmente nessa função. Além disso, era considerado grande demais e custava absurdos US$ 1.000. Ainda assim, conseguiu durar até 1999, quando enfim caiu no esquecimento.


2 – iTunes
Quem utiliza qualquer dispositivo móvel da Apple sabe do incômodo que é precisar sincronizar com o iTunes. O programa gerencia músicas, vídeos e outros conteúdos de mídia, prometendo organizar tudo para seu aparelho, inclusive atualizações de firmware. Mas há alguns pontos que fazem do software um erro (e piorado pelo fato de ser insistente).

Primeiro, é grande e pesado. Por mais que os computadores atuais estejam mais robustos para lidar com esse tipo de programa, o iTunes é desnecessariamente parrudo e consome memória e recursos do PC demais. É uma pedra no sapato obrigatória para quem tem um iPod, iPhone ou iPad e quer inserir ou gerenciar conteúdo ou aplicar atualizações.

Ele também exige que suas músicas estejam armazenadas ou na pasta de biblioteca dele, ou em algum local fixo do HD. Se você resolver organizá-las em outros lugares, o iTunes perde o caminho e apaga tudo que estiver no seu dispositivo. E se você quer pegar uma mp3 no computador do seu amigo, terá de fazer de outra forma pois só será possível sincronizar em máquinas autorizadas pelo usuário (e ainda assim, você perderia todas as faixas de qualquer forma).

1 – Flash
É o principal problema do iPhone, iPad e iPod touch. Steve Jobs alega que o plugin da Adobe é uma plataforma fechada para a web e consome muita memória, bateria e ainda é “o principal motivo de travamentos em Macs”. Tem fundamento, e, de fato, há uma tendência crescente de utilização de conteúdo de mídia e animações com a linguagem HTML5, totalmente compatível com o navegador Safari no iOS.

Mas ainda é extremamente negligente com uma grande parte da internet e impede que dispositivos potentes como o iPad possuam uma experiência de navegação realmente completa. O ícone em forma de caixa azul aparece constantemente para quem usa o aparelho, limitando muitos portais e vídeos de serem exibidos.

Fonte: TechTudo

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