Inspirado no quadro “Que fim levou” do fanfarrão apresentador Milton Neves, vou fazer uma série de posts falando sobre as ocupações atuais de ícones do mundo geek que brilharam muito e depois sumiram dos holofotes. Para começar, uma olhada em Shawn Fanning, menino prodígio que criou o Napster, em 1998.
Em 2001, depois de seguidas batalhas judiciais, o Napster foi impedido de funcionar. O estrago já estava feito. A indústria fonográfica nunca mais foi a mesma e o mundo aprendeu um novo jeito de ouvir música: pelo computador, de graça e sem limites. Para Shawn Fanning, que na época tinha apenas 21 anos, porém, a vida ainda estava começando. Famoso mundialmente, ele precisava provar que não era um só moleque pirateiro. E essa jornada continua até hoje.
O primeiro projeto pós-Napster, foi o Snocap. Lançado em 2003, o serviço tinha como objetivo a venda legalizada de músicas pela internet. Embora tivesse uma linha de negócio promissora, a coisa nunca deu muito certo. Sem agradar ao mercado nem os usuários, Fanning desistiu da empreitada em 2006 e começou a se dedicar à uma rede social para gamers chama Rupture.
Nessa empreitada, a sorte de Fanning foi bem melhor. A Rupture chegou no timing certo para aproveitar duas febres crescentes: as redes sociais e os jogos on-line com pontuação compartilhada. Dessa forma, o projeto atraiu o interesse da gigante Electronic Arts, que acabou comprando o site por 15 milhões. Fanning virou funcionário da EA, mas isso não durou muito. Em 2008, ele já tinha ourta ideia na cabeça e acabou saindo da empresa.
A nova aposta do pioneiro do P2P é a rede social Path, projeto que toca com ajuda de Dave Morin (ex-Facebook). A meta do novo site é fazer com que o usuário crie uma rede de relacionamentos menor, apenas com as pessoas que realmente são próximas. Com 30 anos, Fanning tem chance de sucesso com o Path, que já vem recebendo investimentos e elogios.
Além disso, Fanning diversifica seus investimentos em várias startups, como a Diversion (social games), a Branch Out (rede social para profissionais) e a SuperFan (rede social). Mesmo assim, é difícil imaginar que ele consiga ser tão brilhante quanto foi ao criar o Napster.
BÔNUS TRACK:
Sean Parker, que ficou famoso com o livro/filme “A Rede Social”, recentemente foi creditado como criador do Napster. Na verdade, o mais correto é afirmar que ele foi o primeiro funcionário do Napster. Os verdadeiros pais do serviço pioneiro de P2P foram Shawn e seu tio John Fanning. Mas Parker, claro, soube como ninguém tirar uma casquinha.
Sean Parker, que ficou famoso com o livro/filme “A Rede Social”, recentemente foi creditado como criador do Napster. Na verdade, o mais correto é afirmar que ele foi o primeiro funcionário do Napster. Os verdadeiros pais do serviço pioneiro de P2P foram Shawn e seu tio John Fanning. Mas Parker, claro, soube como ninguém tirar uma casquinha.
Quem quiser ver o que Fanning anda fazendo mais de perto, pode segui-lo no Twitter: @shawfanning
É bem difícil encontrar fotos atuais de Shawn Fanning, mas ele não mudou muito. Continua com o cabelo raspado e a cara de americano gordinho.
Fonte: Info
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