quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Que fim levou o criador do Napster?

Inspirado no quadro “Que fim levou” do fanfarrão apresentador Milton Neves, vou fazer uma série de posts falando sobre as ocupações atuais de ícones do mundo geek que brilharam muito e depois sumiram dos holofotes. Para começar, uma olhada em Shawn Fanning, menino prodígio que criou o Napster, em 1998.

Em 2001, depois de seguidas batalhas judiciais, o Napster foi impedido de funcionar. O estrago já estava feito. A indústria fonográfica nunca mais foi a mesma e o mundo aprendeu um novo jeito de ouvir música: pelo computador, de graça e sem limites. Para Shawn Fanning, que na época tinha apenas 21 anos, porém, a vida ainda estava começando. Famoso mundialmente, ele precisava provar que não era um só moleque pirateiro. E essa jornada continua até hoje.


O primeiro projeto pós-Napster, foi o Snocap. Lançado em 2003, o serviço tinha como objetivo a venda legalizada de músicas pela internet. Embora tivesse uma linha de negócio promissora, a coisa nunca deu muito certo. Sem agradar ao mercado nem os usuários, Fanning desistiu da empreitada em 2006 e começou a se dedicar à uma rede social para gamers chama Rupture.

Nessa empreitada, a sorte de Fanning foi bem melhor. A Rupture chegou no timing certo para aproveitar duas febres crescentes: as redes sociais e os jogos on-line com pontuação compartilhada. Dessa forma, o projeto atraiu o interesse da gigante Electronic Arts, que acabou comprando o site por 15 milhões. Fanning virou funcionário da EA, mas isso não durou muito. Em 2008, ele já tinha ourta ideia na cabeça e acabou saindo da empresa.

A nova aposta do pioneiro do P2P é a rede social Path, projeto que toca com ajuda de Dave Morin (ex-Facebook). A meta do novo site é fazer com que o usuário crie uma rede de relacionamentos menor, apenas com as pessoas que realmente são próximas. Com 30 anos, Fanning tem chance de sucesso com o Path, que já vem recebendo investimentos e elogios.

Além disso, Fanning diversifica seus investimentos em várias startups, como a Diversion (social games), a Branch Out (rede social para profissionais) e a SuperFan (rede social). Mesmo assim, é difícil imaginar que ele consiga ser tão brilhante quanto foi ao criar o Napster.

BÔNUS TRACK:
Sean Parker, que ficou famoso com o livro/filme “A Rede Social”, recentemente foi creditado como criador do Napster. Na verdade, o mais correto é afirmar que ele foi o primeiro funcionário do Napster. Os verdadeiros pais do serviço pioneiro de P2P foram Shawn e seu tio John Fanning. Mas Parker, claro, soube como ninguém tirar uma casquinha.

Quem quiser ver o que Fanning anda fazendo mais de perto, pode segui-lo no Twitter: @shawfanning
É bem difícil encontrar fotos atuais de Shawn Fanning, mas ele não mudou muito. Continua com o cabelo raspado e a cara de americano gordinho.

Fonte: Info

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